sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Receita de dieta para uma noite de calor

Depois de algum tempo arredados dos fogões, pelo menos nesta aventura culinária, eis que os Dois voltaram ao Barreiro para mais uma noite de comezaina.
A ideia original era uma salada de queijo feta e melancia, ceviche e guacamole, mesmo, mesmo a lembrar paragens ainda mais quentes, mas mais exóticas, que este cantinho português, mas o calor e uma leve indisposição dos Dois, (claro, a idade já vai pesando também no estômago), preferimos optar por uma refeição levezinha de peixe. 

Por isso, o eleito foi a tintureira. Claro que depois da opção de “cozinhamento” verificámos que este era o peixe perfeito para fazer umas tradicionais e deliciosas «Sopas de Cação», mas terá de ficar para a próxima.
A escolha de ingredientes era vasta, mas mais uma vez a indisposição levou a melhor. E até nas entradas, que costumam ser mais abundantes que o próprio prato principal, desta feita ficaram por uma bruscheta italiana, aproveitando a salada já preparada.
A receita? Uma fatia de pão torrada, um dente de alho esfregado sobre ela, umas gotas de azeite, a salada e voilá, o antipasto perfeito.



Ao lume ia-se cozinhando o arroz de cenoura (que melhor ingrediente para a tal indisposição?).
A seguir, numa frigideira larga, cebola, alho, um pouco de manteiga de alho, azeite e louro, frigiram-se levemente as postas de tintureira. Mas como não somos alheios a alguns erros, aquilo que parecia uma ideia originalíssima e que faria toda a diferença, acabou por não resultar. É que uísque com tintureira não resulta. Pelo menos quando é assim cozinhada. Mesmo sendo JB.
Acabou por dar um gosto algo amargo ao peixe e ao molho, mas o petisco estava pronto e houve que tirar o melhor partido.
Quanto à prometida sobremesa, bem, ainda não foi desta. Estreou-se um bule, com chá de jasmim comprado há alguns anos à Ley, uma das pessoas da comunidade chinesa há mais tempo em Portugal, proprietária do restaurante Don Fen, no Correr d’Água, que com a sua simpatia enorme, nos ensinou durante vários anos muita coisa sobre a cultura chinesa.
Ergamos a nossa taça de chá de jasmim a Ley, que assim nos permitiu acabar em beleza (e com muito juizinho) uma boa refeição, que aqui partilhamos.
Chi Chau Ley!

2 comentários:

  1. Já sei que tenho que preparar sem uísque. O prato está com uma aparência muito boa. Fiquei com vontade de provar. Aguardo a receita da sobremesa. Abraços

    ResponderEliminar
  2. É verdade, o uisque deu-lhe um gosto um bocado amargo, talvez funcione com vinho branco? É experimentar!
    Um abraço e obrigado pelo comentário.

    ResponderEliminar